18/09/2015
Chama a atenção o resultado da pesquisa realizada com 1693 usuários do Imovelweb, um dos principais portais de classificados online do mercado imobiliário do País. Nela, ao contrário do que se espera num período de crise, 70% dos respondentes afirmam que pretendem concretizar a compra ou a locação ainda em 2015.
Os 30% dos consumidores que postergaram a negociação para o próximo ano afirmaram que os principais motivos foram: economia instável (31%), os imóveis devem estar mais baratos em 2016 (24,5%), medo de não conseguir aprovação do financiamento (10%), medo de perder o emprego (6%).
Dentre o público que adiou a transação, 48% afirmaram que manterão os mesmos parâmetros de busca, enquanto 33% irão alterar o valor de imóvel, 23% a localização, 12% o número de dormitórios e 10% a metragem.
Os apartamentos lideram as buscas, com cerca de 56%, seguidos por casas, com aproximadamente 40%. As mulheres estão à frente pela procura de imóveis, com 54%, sendo que as famílias com duas e três pessoas são a maioria, com 31% e 26%, respectivamente.
A renda familiar predominante está na faixa de até R$ 3.940,00 (38%) e de R$ 4.428,00 a R$ 7.880,00 (33%). Sobre a forma de pagamento, 65% dos usuários não pretendem pagar à vista. Mas dos que farão a transação sem financiamento, 7% usarão o FGTS, 6% recursos da poupança e 22% outra forma de aplicação.
Em relação ao número de transações efetuadas, 33% já comprou um ou mais imóveis anteriormente e 29% está na primeira compra. Sobre aluguel, para 14% é a primeira vez, contra 24% que já realizaram a locação. O principal fator que motiva a busca de um segundo imóvel, seja para compra ou locação, é o tamanho. Cerca de 35% afirmaram que é maior e 23,5% que é menor.
A internet para esses usuários ganha cada vez mais importância na compra e locação de imóveis. Entre os fatores destacados pelos entrevistados como diferencial, estão agilidade, praticidade, comodidade, maior abrangência nas buscas e possibilidade de comparar preços na hora.
Diante desse cenário não é de se estranhar que cada vez mais as visitas estão sendo feitas diretamente aos imóveis do que aos estandes de vendas: enquanto 70% afirmam ter visitado o imóvel desejado, 67% nunca foram a um estande de vendas.